sexta-feira, 15 de abril de 2011

Liberdade: a encontrei!

Enquanto o mundo relativizado insiste para que seus súditos sejam obedientes à contraditória liberdade da lúdica festa colorida, da embriaguez delirante, dos amores efêmeros, um outro Rei, aliás, O REI, propõe a seus plebeus e obedientes seguidores outra liberdade.
Liberdade consciente de si, liberdade verdadeira do outro. Liberdade das amarras dos pensamentos terceiros, liberdade das intenções segundas. Liberdade das prisões de outrora, dos pecados de sempre e das algemas-embriões. Liberdade de conhecer-se, ver-se, amar-se, mudar-se, transloucar-se e, por que não, ser-se.
Encontrei o Rei, um dia desses, e me permiti, mesmo em meio às reverências próprias a uma realeza, fitar-lhe os olhos, por sinal especiais, únicos, expressivos, autênticos e profundamente desconcertantes. Tão profundo era o olhar que nem precisou me fazer convite algum, aceitei. Nem precisou emitir palavra, assenti. Nem precisou me pedir nada, disse sim. Nem precisou abrir os braços, me acerquei. Nem precisou me libertar, eu já estava livre.


P.S.: Quando o amor verdadeiro foi encontrado.