domingo, 19 de dezembro de 2010

Apenas mais uma de amor...



Essa música tem me feito pensar muito sobre meu modo de amar...modo estranho para muitos, diferente para os próximos e único para os íntimos. 
Às vezes nem eu sei de onde ele vem, mas como digo sempre: só sei amar assim. Por isso, esse vídeo é para os íntimos que conhecem bem essa afirmação e a aplicação dela.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


A oração do dia e dos últimos tempos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

... ... ...


A saudade muda de rosto, mas não de coração.
A saudade muda de sorriso, mas não de beleza.
A saudade muda de nome, mas não de identidade
A saudade muda de lugar, mas não de profundidade.
A saudade muda de datas, mas não de importância.
A saudade muda de idioma, mas não de essência.
A saudade muda de melodia, mas não de palavras.
A saudade é divinamente onipresente.

domingo, 21 de novembro de 2010

MYR-YAM


Um homem
Uma mulher
A promessa


Uma fé
Um sim
O fiat


Uma mulher
Um filho
A missão

Um pedido
Uma recusa
O milagre


Uma vida
Uma missão
O silêncio


Um beijo
Um juízo
O veredicto


Um flagelo
Uma coroa
A via crúcis

Uma queda
Um desespero
O encontro

Uma dor
Um olhar
A certeza


A Mãe
Seu Filho
A cruz

A dor
O holocausto
A redenção

Dia 27.11 - Dia de Nossa Senhora das Graças

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sobre experiências com o amor

Quantas coisas falamos e pregamos sobre amor e muitas experiências grandiosas tantas vezes esperamos ter com ele, todavia as mais marcantes se revelam na singeleza do silêncio ou mesmo na presença distante.
Hoje tive simples experiências de amor e vou começar a semana mais sensível do que iniciei a anterior.
Provei:
um amor que deixa hoje vazios, amanhã lembranças e num futuro distante saudades;
um amor que sonha junto o futuro e clama junto a paciência para esperar sua chegada;
um amor que reconhece a voz, o nome, a essência ainda que a milhas de distância;
um amor que declara em poucos caracteres o tudo de uma verdade;
um amor que respeita o olhar, a palavra, o conselho;
um amor que compartilha a dor, a história, a vitória.
Provei do grandioso no simples
e do sobrenatural
na partida de uma mãe,
no casal de namorados, rezando pós-comunhão,
no telefonema de uma amiga missionária,
no boa noite de uma amiga-presente,
no olhar atento de uma alma,
na partilha profunda de uma filha espiritual. 
Hoje o amor foi ainda mais simples, como Deus o é.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

NADA MAIS QUE HOJE


Minha vida é um brevíssimo segundo

Minha vida é um só dia que escapa e que me foge
Tu bem sabes, oh meu Deus
Tu bem sabes, oh meu Deus
Para amar-Te neste mundo, não tenho nada mais que hoje


Oh! Te amo, Jesus, por Ti minh'alma aspira
Apóia-me docemente, por hoje aqui
Vem morar em mim, dá-me Teu sorriso
Rien, rien que pour aujourd'hui!


Ah, deixa-me Deus, em Tua face esconder-me
Para não ouvir o mundo fútil chamar
Dá-me Teu amor, conserva-me Tua graça
Rien, rien que pour aujourd'hui!


Pão Vivo, Pão do céu
Divina Eucaristia
Oh Sacro Mistério, que o amor produziu
Vem morar em meu coração, minha branca Hóstia
Rien, rien que pour auhourd'hui


                 Santa Teresinha do Menino Jesus

terça-feira, 7 de setembro de 2010

E o Verbo se fez vida

Lira I

E o Verbo se fez poesia
que narra a história de um povo,
que prediz os feitos de um novo,
que descreve a novidade em profusão.


E o Verbo se fez poesia
na mãe que cantou os prodígios onipotentes,
o pai que apresentou o menino no templo,
no pescador que seguiu um mestre.


E o Verbo se faz poesia
na vida oferecida em sacrifício,
na misteriosa transubstanciação,
no Corpo-Sangue-alimento.


E o Verbo se faz poesia
que habita o peito do simples,
que aceita a questão do culto,
que do ateu acolhe o absurdo.


E o Verbo se faz poesia
na reza simples do rosário colorido,
na fé pura do romeiro piedoso,
no olhar emocionado do cego que enxergou.


E o Verbo se faz poesia
que chora as dores do mundo,
que canta o hino das criaturas,
que exalta a beleza do divino.


Lira II


E o Verbo se fez nariz:
missionário da alegria,
ministro do sorriso,
emissário do consolo.


E o Verbo se fez nariz
que perambula por corredores pálidos,
pintando de esperança o presente sem futuro.


E o Verbo se fez nariz
que tropeça no invisível,
que brinca com o inexistente,
que toca o intangível.


E o Verbo se fez nariz
que faz da brincadeira com seu ridículo
o elo entre o finito e o Eterno.


E o Verbo se fez nariz-Coração
que alegra,
que sorri,
que consola.


Lira III

E o Verbo se fez Coração
que sofre as ingratidões,
que chora as indiferenças,
que sangra as blasfêmias.


E o Verbo se fez Coração
que sofre com o ingrato,
que chora com o indiferente,
que sangra com o blasfemo.

E o Verbo se fez Coração
que alegra o ingrato,
que presenteia o indiferente,
que cura o blasfemo.

E o Verbo se fez Coração
que acolhe o ingrato,
que escolhe o indiferente,
que elege o blasfemo.


E o Verbo se fez Coração:
humano e divino.
Humano no escolher,
divino no tocar.
Humano no acolher,
divino no curar.
Humano no eleger,
divino no transformar:
humanos em imagem do Divino.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Estranheza essencial

O mundo canta as distrações infantis do adulto
que se distrai tanto com imperfeições pessoais,
comportamentais, estruturais, banais...
E o infantil onde fica?
perdido nos encontros da chuva com a terra,
no perfume único que tal simbiose produz.
Fica perdido nas folhas secas que não são mortas,
mas, distraídas, são colhidas pelo vento dos outonos amarelecidos,
não velhos: fecundação para flores novas e verdes de matizes recém-criadas.
A essência se perde nas distrações incultas, insólitas e estéreis
de quem perdeu a beleza de ser quem é.
O mundo muitas vezes culpado de tantos crimes,
de tantas perdas, de tantos vazios
nem perdeu a essência de ser belo,
incompreensível, mas misteriosamente belo.
Inseparáveis


Nada há que se fazer quando a noite vem.
Apenas ficam marcas de uma identidade
qual pegadas de sorrisos e brincadeiras passadas.
As luas não são mais as mesmas, não há estrelas para contar.
Não há raios, prata nem luar.
Somente um sabor de ausência
e a lacuna do que já se foi para longe...
muito além do que se possa escrever, falar ou sentir.
O frio da manhã congela o pranto do meu ser.
Branca, gélida manhã sem canto, sem cor, sem pipa.
Neve que fere e emudece a dor que grita em meu peito:
metade minha que se fez parte
metade minha que partiu
parte minha que se foi
parte minha que não está mais.
Metade minha que ainda é...
Vida a voar no meu céu...
Voz a ecoar na minha noite...
Riso a pintar o meu dia.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ENCONTRO COM O PRESENTE
Sem esperar, o encontrei.
Antes de encontrá-lo já o havia acolhido.
Acolhendo-o, percebi-o em forma, cor, textura.
Percebendo-o, sonhei-o meu.
Sonhando-o, recebi-o em sua sensibilidade: essência frágil de imagem forte.
Recebendo-o, já o amava, pois em mim já era realidade.


Caixa amarela de sorriso infantil: clara timidez, aparente medo.
Delicadas fitas pretas de sutil encanto
em cachos dispostos, em lados opostos.
Essência vermelha: de humanidade, de coração, de amor.
Essência verde: de nova primavera, de novo começo.

Presente, casa, encontro, semelhança.
Poesia a quatro mãos, vida partilhada:
em palavras,
em metáforas,
em semânticas.

Detalhes compartidos:
em cores e dores,
iguais e diferentes,
semelhantes.

Sonhos comungados:
de beleza,
de missão,
de céu.

sábado, 27 de março de 2010

Cuore di consecratio

Solo sagrado de descalços andantes.
Monte-abrigo do sacrifício maior.
Sacrário peregrino da verdade aceita.
Corte de dotes e indigências.
Farol-vida para essências obscuras.
Mártir vivaz do cotidiano secular.
Nato pastor de perdidas almas.
Mimese imperfeita do lado misericordioso.
Doador universal de esperanças encontradas.
Oferta vital dum fiat eterno.
Tenda trinitária onde o divino se transfigura, sacralizando o humano.




P.S.: Essa é a primeira vez que exponho esse texto pensando em mim...agora tenho um coração assim: consagrado.

sexta-feira, 12 de março de 2010


Subjuntivo ao tempo


Que o tempo alinhave os retalhos da história que foram perdidos ao longo do caminho.

Que o tempo cole as peças que ficaram escondidas debaixo dos tapetes da lembrança.

Que o tempo retoque as fotografias desbotadas pelo sol dos meio-dias.

Que o tempo reconstrua as certezas destruídas pelas não-respostas.

Que o tempo reescreva os diálogos suspensos pelos soluços incontidos.

Que o tempo resgate os sonhos algemados nas celas das decepções.

Que o tempo pinte de verde o que hoje é negro.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


CUMPLICIDADE


Num desses enormes corredores azulejados, que parecem um circuito de maratona para aqueles homens e mulheres vestidos de branco, que correm sempre desesperadamente, o mundo parou para mim. Acho que os ponteiros do relógio queriam se estatuar para que cada instante fosse eternizado em nossa memória.
Eu, careca e colorido. Ela, careca e pálida. Eu, efusivo e sorridente. Ela, ensimesmada e triste. Eu, carregado de trecos. Ela, também. Uma diferença: meus trecos eram brinquedos, os dela equipo e scalp. Eu, livre. Ela, limitada.
Sentei ao seu lado e com meus trecos tentei uma primeira comunicação. Em vão. Sequer olhou para minha avantajada tesoura laranja, que intentava cortar sua roupa monocrômica.
Tudo parecia sem vida naquela vida.
Tive então uma ideia de jerico. Ou seria de gênio? Tirei meu chapéu de pontas tricolores e com meu discreto pente verde-limão comecei a pentear cuidadosamente os únicos três fios de cabelo que ainda sobreviviam na imensa clareira que eu escondia com meus adereços superiores.
De repente, ela olhou para mim. Seus olhos arregalados pareciam não acreditar no que estava vendo: eu também era careca! Essa constatação parecida ter trazido a ela cor, vida e, mais que isso, sorriso. Seus olhos brilhavam e refletiam sede: de brincar, de sorrir, de viver sendo feliz... de ser feliz vivendo. Nesse pequeno detalhe, nos encontramos e durante longos dois minutos criamos nosso mundo, escrevemos nossa história e eternizamos nossa felicidade.
Deixei-a com meu chapéu tricolor e com multicores na sua criancice antes tão cinza. Deixei-a com a sensação inocente de que a alegria que lhe dei é eterna, porém mais eterna é minha certeza de que a essência do palhaço é essa: ressuscitar almas, eternizando a alegria.

domingo, 7 de fevereiro de 2010


MINHA CARTA DE CONSAGRAÇÃO


“Senhor meu, Amado meu, como a Ti se eleverá o homem se Tu não o levantares? Quem se libertará da imperfeição, do mal agir se Tu não o ergues com tua mão?” Compadecendo-te de mim, ergueste-me e me escolheste como esposa, dando-me por dote o céu, a terra, o mar, os anjos, os santos e a teu Filho que é todo para mim. Por isso, recebe como gratidão, por Teu amor e misericórdia, essa alma que deseja consumir-se por amor a Ti e a Teu Reino, assim comprometendo-se:
Eu, Viviane Frutuoso de Oliveira, venho de livre vontade consagrar-me a Deus, na realidade de Comunidade de Aliança da Vocação Recado, abraçando os conselhos de obediência, pobreza e castidade evangélica, segundo as regras e normas de vida desse carisma. Peço a intercessão de Nossa Senhora das Graças, a quem consagrei meu sim, e de Santa Teresinha, minha amiga íntima que tem me ensinado a descobrir minha via de santidade, para ser fiel a esse compromisso.
Agradeço aos meus formadores, que regaram minha vocação com sangue, suor e lágrimas; à minha psicoterapeuta Rebeca, que tem ajudado na cura da minha miopia, às minhas amigas Danusa, Angélica e Regina; às minhas irmãs e companheiras de caminhada Cleci e Luciana: vocês se consagram comigo; aos meus irmãos noviços II e a Cláudia Cardoso, por sua dança que me fez enxergar nessa vocação minha escolha de vida.
De modo especial, agradeço a Kilvânia, que me apresentou essa vocação, tecendo comigo esse sonho de consagração, e a Valdilene Senna que me escolheu, me formou, leu minha história com olhos verdes, ajudando-me a reescrevê-la e, hoje, se consagra comigo pelo amor que deixou em mim.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010



Oração da Alma Enamorada


Senhor Deus, amado meu!
se ainda Te recordas dos meus pecados,
para não fazeres o que ando pedindo faz neles,
Deus meu, a Tua vontade,
pois é o que eu mais quero,
e exerce neles a Tua bondade e misericórdia
e serás neles conhecido;
e, se esperas por obras minhas,
para, por meio delas, me concederes o que Te rogo,
dá-mas Tu, e opera-as Tu por mim,
assim como as penas que quiseres aceitar e faça-se.




Mas se pelas minhas obras não esperas,porque esperas,
Clementíssimo Senhor Meu?
Porque tardas?
Porque, se, enfim, há-de ser graça e misericórdia
o que em Teu filho Te peço,
toma os meus parcos haveres pois os queres,
e dá-me este bem, pois que Tu também o queres.




Quem se poderá libertar dos modos e termos baixos
se não o levantas Tu a Ti em pureza de amor, Deus meu?
Como se elevará a Ti o homem gerado e criado em baixezas,
se Tu o não levantares, Senhor, com a mão com que o fizeste?
Não me tirarás, Deus meu,
o que uma vez me deste em Teu único Filho Jesus Cristo,
em quem me deste tudo quanto quero;
por isso folgarei pois não tardarás,
se eu confiar.


Com que dilações esperas,
se desde já podes amar a Deus em teu coração?
O céu é meu e minha a terra;
minhas são as gentes,
os justos são meus e meus os pecadores,
os anjos são meus e a Mãe de Deus,
e todas as coisas são minhas;
e o próprio Deus é meu e para mim,
porque Cristo é meu e todo para mim.


Que pedes pois e buscas, alma minha?
Tudo isto é teu e tudo para ti.


Não te rebaixes,
nem atentes nas migalhas caídas da mesa de teu Pai;
sai de ti e gloria-te da tua glória;
esconde-te nela e goza, e alcançarás o que pede o teu coração.




S. João da Cruz

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Canto simples de amor ao claustro

No deserto em que habita minh’alma, prostro-me a teus pés e contemplo tua face.
A cada gota do teu sagrado sangue escorrem dos meus ressequidos olhos
as lágrimas que selarão nosso eterno elo: nossa aliança.
Nesse encontro de sangue e lágrimas, sinto-me uma em ti e Tu um em mim
e, assim, minh’alma inflamada de amor por ti
alça longínquos voos nos ares da Pátria Celeste.
Renunciando à minha vida para ser prisioneira de ti,
coloco em tuas mãos mais que corpo: alma.
No ágape primeiro, bebo contigo o cálice de fel que um dia saciou tua agonia
e que hoje me parece a mais doce agrura que provei.
Cada rosa que trago em meus braços dou-te e ao banhar-te de pétalas
perfumo tua dor: fragrância santa que inunda meu ser.
Fidelidade eterna na alegria e na tristeza, na saúde e na doença,
eis aí meu juramento renovável a cada inspirar.
Trocamos as chagas, joias raras que figuram em tuas mãos,
como aliança de matrimônio indissolúvel.
Ofereço-te, ó Amado meu, os véus que enfeitam meu rosto
e de Ti recebo a coroa de diamantes pontiagudos que ora me orna a cabeça.
Do sangue que me banha a face, tenho certeza de que estou me consumindo por amor de Ti
e, mesmo quando o Pai já me tiver abandonado,
repetirei, no suspiro último, meu juramento.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Confissões para quem me conhece inteiramente...

Escolhas fiz à revelia de tua vontade com a ilusória intenção de encontrar a felicidade e guardá-la numa caixinha azul, dentro da gaveta do criado-mudo.

Todas elas foram erradas ou pseudo-certas.... eufemismo para não mais me envergonhar com meus fracassos na busca de ser o deus da minha história.

Arrebentei o pé com tantos tropeços, arranhei os joelhos com tantos escorregões, fendi a cabeça com muitos esbarrões, feri o coração com inúmeros enganos para descobrir algo tão simples: não há felicidade inteira fora de ti.

Fora de ti, sou parte, porque nem metade sou.

Sou parte sem complemento,vazio sem preenchimento.

Sou linha sem tinta, envelope sem documento.

Fora de ti, sou estrada sem passos, desenho sem contorno, imagem sem cor.

Fora de ti, sou vaso sem forma, olhar sem encontro, coração sem meta...sem sonho....sem vida...sem nada.



domingo, 10 de janeiro de 2010

E por falar em saudade...

Saudade de quem não precisa de holofotes porque tem brilho próprio.
Saudade de quem fita o horizonte na certeza de que lá está a certeza.
Saudade de quem apresenta a beleza como um sabor a ser experimentado com os olhos.
Saudade de quem personifica o amor na valsa da vida.
Saudade de quem ainda nem foi, mas ficará em marcas e memórias.
Saudade de quem fez eternos dez minutos de encontro.
Saudade de quem abriu meu livro e o leu com olhos verdes.
Saudade de quem reconheceu minha essência nos passos vacilantes.
Saudade de quem escreveu comigo o magnificat de minha história: minha consagração.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sobre um encontro

Um dia a chamei Estrela do Oriente, mas hoje chamar-lhe-ia Raio flamejante, pois que não me apresentou um Jesus Menino, e sim um Jesus Ressuscitado a quem apresentava com sua dança transformadora.

Desde então, nunca mais fui a mesma: um Jesus me seduziu. Um Jesus que não estava representado naquela cruz brilhante que dançava no corpo dela, mas que eu podia ouvir me dizendo: “Vem, segue-me.”.

Apaixonei-me por um Jesus artista que tocou minha sensibilidade com a mistura de sons e arpejos de um corpo consagrado ao divino. Enamorei-me de um Jesus que não me condenou por minha grande lista de pecados, mas me acolheu em seus braços de amigo.

Desde aquele domingo, caminho em busca de um céu que é certeza, de uma doação que é lucro, de um sacrifício que é regozijo, de uma santidade que é impulsão.

Desde aquele encontro, caminho em busca de uma consagração: minha metade que me fará todo.