Inevitável
“...porque a gente nunca sabe de quem vai gostar.”
Não plantei, nasceu.
Não esperei, chegou.
Sequer recebi, desapareceu.
Sobrou-me o esconderijo azul celeste
e o morto arquivo
de suas cartas,
de meus sonhos,
de nossos planos.
Preciso, agora, acender pirilampos
para apagar suas digitais,
nossas poesias
e meus ideais.
Resta-me calar o inconcebível,
aceitar o destino
e matar a esperança.
Escrito em 12/11/2008, quando o amor romântico era busca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário